15 maio, 2014

Era uma vez na Internet...



Não fui capaz de ver este vídeo sem me emocionar. Aflige-me também não haver crianças nas pracetas a brincar ou vê-las com 3 anos a jogar num tablet. E aflige-me os adolescentes não terem o prazer da descoberta, do acaso, de não se poderem entusiasmar com um assunto que por acaso apanharam num documentário, porque hoje todos têm televisão no quarto e só vêm o que lhes apetece. E aflige-me o Facebook servir para manter o contacto - não deveríamos tocar à campainha dos nossos amigos?
Eu sou suspeita. Sempre fui tímida, sempre gostei de estar em casa mas não perdi pitada das descobertas - sou da geração MTV e "descobri" os Radohead "sozinha" - e ficava até tarde para não perder uma transmissão de um concerto - quem se lembra da transmissão dos Guns n' Roses em Wembley no canal 2 de madrugada? E sempre gostei de ver documentários sobres animais, sobre descobertas científicas, biografias e política.

Mas através da Internet cheguei à melhor pessoa do mundo, o meu melhor amigo, o meu amor-para-a-vida.

Olhei para cima, e vi-o.

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